O ministro da Educação da Bolívia, Roberto Aguilar, assegurou que, por respeito aos pais, não será incluído material com ideologia de gênero no currículo escolar.

As declarações foram realizadas no último dia 13 de julho, após um vídeo que mostra uma sala de aula onde crianças do pré-escolar do Colégio Club de Leones, em La Paz, escutam o conto intitulado "Berta e Rita" da ONG ‘Save the Children International Bolivia’.

"Estabelecemos que, no caso do Ministério de Educação e no caso curricular, não vamos incorporá-los (ideologia de gênero) em uma estrutura de respeito pela decisão dos pais de e mães de família a tomar uma decisão sobre a educação que seus filhos recebam", assegurou o ministro.

O titular do ministério da Educação disse que enviaram uma carta à ONG ‘Save the Children’ para advertir que "não pode desenvolver nenhuma atividade educacional incorporada nas escolas ou de modo curricular se não tiverem a permissão correspondente do Ministério da Educação".

A Plataforma pela Vida e a Família já havia enviado uma carta ao Ministério de Educação para consultar se este material havia sido aprovado ou permitido pelo ministério.

Víctor Hugo Valda, presidente da plataforma cidadã explicou ao Grupo ACI que na Bolívia já existem textos do ensino médio que contêm ideologia de gênero. Portanto, as declarações do ministro Aguilar "devem ser ratificadas com fatos".

"Os pais estão formando comitês de vigilância a fim de que não sejam permitidos no currículo oficial e que organizações como a IPPF (International Planned Parenthood Federation) e ‘Save the Children’ não ingressem para doutrinar os nossos filhos", assegurou Valda.

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