O sacerdote argentino Leandro Bonnin, levantou a voz novamente em defesa do nascituro e, através da sua conta no Facebook, enviou uma mensagem dura às pessoas que promovem o aborto.

Anteriormente, o sacerdote que vive na província de Entre Rios, havia enviado uma carta a uma jovem que parodiou um “aborto” da Virgem Maria. Também publicou um livro no qual apresenta argumentos simples, mas convincentes, para defender a vida do nascituro.

”Se você pretende matar outro ser humano, se você pretende ter uma autorização para eliminar outro argentino, se escolhe desmembrar um bebezinho inocente ou aspirá-lo como se fosse lixo e ainda pretende que eu financie este homicídio e diga que você tem o ‘direito’ de fazer isso, nesse caso, que fique muito claro, farei o que for possível para impedir e de jeito nenhum vou respeitar a sua escolha”, escreveu.

Na publicação do dia 5 de maio, o sacerdote disse que pode respeitar a decisão de mudar o penteado, de usar certo tipo de roupa ou de fazer uma pequena cirurgia.

“Inclusive se você quisesse fazer uma cirurgia para mudar o nariz, ou para diminuir as orelhas, ou se quisesse cortar seu dedo do pé, ou mutilar qualquer outro membro ou órgão do corpo, eu não concordo com isso e vou lhe dizer, mas não posso impedi-lo, e prometo respeitar a sua escolha... Só não me peça para ajudar a fazer isso, nem que eu aprove a sua escolha”, assinalou.

Entretanto, afirmou que sobre o aborto seguirá “gritando” e “proclamando aos quatro ventos que isso é um assassinato, que destrói uma vida inocente e que destrói também a sua identidade feminina, maternal e espiritual”.

“Um aborto é um assassinato, o aborto é assassinato e assassinato é uma grave ofensa contra a dignidade humana, a do bebê, a da mãe e a do médico”, insistiu.

O sacerdote assinalou que não se importa que as suas palavras façam os outros se sentirem mal, “porque neste caso há uma terceira pessoa no meio e porque me ensinaram em casa a estar sempre do lado dos mais fracos, que neste caso sequer pode gritar”.

Pe. Bonnin assegurou que não ficará quieto, “embora seja desprezado, perseguido ou ridicularizado por isso, embora seja multado ou inclusive queiram me prender. Porque nem assim poderão silenciar a voz do ser, nem poderão me privar da liberdade”.

“Porque só quem vive na verdade é autenticamente livre, e porque a mentira – especialmente a mentira do aborto – é a pior escravidão”, acrescentou.

“A força da vida abrirá caminho, mais cedo ou mais tarde, inclusive em meio a ruínas espirituais de uma geração que quer ser homicida, na qual escolho ir contracorrente, até o final”, concluiu o Pe. Bonnin.

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