MEXICO D.F., 5 de jul de 2005 às 14:01
O Bispo de Cidade Juárez e Presidente da Comissão para assuntos de mobilidade humana do Episcopado mexicano, Dom Renato Ascencio León, assinalou que a imigração é “um sinal dos tempos que desafia à sociedade civil e à Igreja” e que se deve “incrementar a atenção pastoral para os migrantes em ambos os países”.
O Prelado deu a conhecer o conteúdo do documento da reunião bi-nacional de migração que se realizou de 23 a 25 de junho em El Paso, Texas, onde também se reconheceu que existe “um sentimento crescente de reação negativa para os migrantes, em grande parte criado por mal-entendidos e concepções falsas sobre eles”.
O documento também indica que a inadequada política pública para enfrentar o fenômeno da migração e a situação dos migrantes, que continua cheia de perigos, de separação de famílias e de condições degradantes e desumanas.
Do mesmo modo, o escrito afirma que a Igreja deve comprometer-se a prover uma pastoral afetuosa para todos os imigrantes antes, durante e depois de seu caminho.
Alguns dos objetivos traçados durante a conferência bi-nacional são incrementar a atenção pastoral para os imigrantes, a coordenação no apoio para eles e cooperar na educação dos fiéis católicos nos dois países sobre a migração e o ensino da Igreja, além de mudar as atitudes da sociedade para os migrantes.
De igual modo, os prelados de ambos os países acordaram incluir no diálogo aos bispos de outros países da Centroamérica, aonde também a imigração apresenta grandes desafios.