A Sociedade Argentina de Ética Médica e Biológica (SAEMB), emitiu um comunicado felicitando ao Jornal Clarin por demonstrar que em 2004 não houve “milhares de mortes” maternas por abortos clandestinos, mas somente quatro.

O texto “felicita o excelente trabalho desenvolvido pelo jornalista a cargo da seção policiais do matutino Clarin, e do pessoal do Necrotério Judicial da Cidade de Buenos Aires”, que tiveram “a valentia de dar com evidente credibilidade a estatística oficial, não ideologizada, sobre as famosas mortes maternas por complicações post-aborto”.

O artigo foi publicado em 13 de junho e deste, segundo a SAEMB, “desprende-se que durante o ano 2004 ingressaram no Necrotério Judicial só quatro mães mortas” por causa de uma “infecção generalizada derivada do aborto”.

Diante disto, perguntam com que rigor científico meios de comunicação e “inescrupulosos colegas”, deram como certas cifras avultadas sem temer cair no “falso testemunho”.

“Por isso a SAEMB, uma vez mais, denuncia a ideologizada campanha de aumentar o número de abortos e de mães mortas por complicações post-aborto, para despenalizar o aborto em primeira instância e logo legalizá-lo”, finaliza o documento.