Estudantes de todo o mundo iniciarão breve o programa do verão no Observatório Vaticano, que se localiza na localidade do Castelgandolfo, ao sul de Roma.

O grupo selecionado para este ano consta de 25 estudantes, selecionados de um total de 200 postulantes provenientes de 19 países.

O Padre Chris Corbally, sacerdote jesuíta inglês, é o vice diretor e decano da escola internacional de verão do Observatório Vaticano. Em declarações a Reuters afirmou que “a ciência é um importante valor humano na vida do homem e pelo mesmo é importante para a Igreja Católica”.

Sarah Chamberlain é uma jovem de 25 anos, australiana, que já conta com um doutorado a sua curta idade. Em declarações a Reuters indicou que “este lugar (o Observatório Vaticano) é fantástico. Temos muito pouca historia em meu país, mas aqui se respira a história. Há livros escritos em 1667 por pessoas das que só tinha escutado ou lido em meus primeiros anos de estudo de física. Estar neste lugar é absolutamente fantástico”.

Para o reitor da escola internacional do Observatório Vaticano a fé de quem chegue ao programa de um mês de duração não é determinante.

Todo o ambiente convida à reflexão. Não perguntamos aos estudantes qual é sua religião ou se não a têm. O que sim perguntamos é a qualidade de pessoas que são, o entusiasmo com o que vêm, qual é o futuro ao seguir carreiras relacionadas à astronomia ou astrobiología”, precisou.

Em 1891, o  Papa Leão XIII estabeleceu o Observatório Vaticano perto da Basílica de São Pedro. Em 1935 se transladou a Castelgandolfo, onde atualmente se encontra, devido à poluição do céu de Roma que fazia difícil a observação do céu.