O Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio María Rouco Varela, assinalou que a figura do Papa joga um papel decisivo “para qualquer programa de regeneração moral e religiosa da família humana”.

Durante seu discurso breve na Cadeia COPE, o Cardeal afirmou que a figura do Pontífice, posta de manifesto com a partida do João Paulo II e a chegada do Bento XVI, joga também um importante papel “qualquer colocação fecunda de nova evangelização do homem e do mundo”.

Do mesmo modo, o Arcebispo de Madri indicou que “pelo próprio peso dos fatos”, o Papa aparece silenciosa e espontaneamente “como seu primeiro referente ético e religioso”.

“Acolhendo-se a ele e a seu mistério de testemunha da verdade e do amor que vem de Deus, vão surgindo e articulando-se nos começos do século XXI as melhores esperanças de uma nova civilização: de solidariedade, de justiça, de liberdade e de paz”, explicou.

Sobre  Bento XVI, o Cardeal Rouco assinalou que destaca por “seus gestos de singela e humilde proximidade”, as que acompanharam à Igreja do início de seu pontificado, “com uma fineza intelectual, humana e espiritual extraordinária”. Estas, expressou, animam a prosseguir “nessa direção do 'remar mar afora'” marcada pelo João Paulo II.

Por outro lado, o Cardeal afirmou que a peregrinação diocesana a Roma que se realizará em 4 de julho, servirá para renovar “nossa profissão de fé e nosso compromisso apostólico de ser testemunhas do Jesus Cristo”.

Assinalou que estes propósitos serão apresentados à Papa “com o gozo interior das obrigado e dons do Espírito Santo” recebidos no Terceiro Sínodo Diocesano “e com o rogo de que nos ilumine e fortaleça nesta decisiva etapa da aplicação das constituições sinodais”.