Embora na Bélgica os “matrimônios” homossexuais são legais há dois anos, a adoção por parte deste tipo de casais não o é, embora poderia aprovar o projeto de lei com algumas restrições.

Com o retiro do apoio dos socialdemócratas do partido CD&V ao projeto de lei que busca legalizar a adoção homossexual na Bélgica, anunciaram-se algumas restrições à mesma.

Os conservadores flamencos, por exemplo, só admitiriam a existência de “dois pais” em casais homossexuais, quando o menino tenha um elo biológico com um dos "maridos”, sejam estes dois varões ou duas lésbicas.

No caso dos casais de homossexuais varões, só poderá existir a “coparentalidade” se a mãe biológica já houver falecido.

Logo depois de entrevistar-se com a Liga das Famílias flamenca –uma organização pró-família que se opõe à adoção gay– os conservadores decidiram apoiar esta proposta.

O trabalho deste tipo de associações permitiu bloquear o acesso à adoção gay na Bélgica, por enquanto.