O Arcebispo  de Manágua Dom Leopoldo Brenes,  apelou ao sentido humanitário, para que o regime penal nicaragüense dê um trato especial a doentes despejados por enfermidades terminais.

Comentando sua recente visita ao centro Penitenciário Nacional, o Prelado indicou que “os privados de liberdade em condições de enfermidade terminal deveriam ir a suas casas porque é aí onde estarão melhor atendidos”.

Adicionou que “na parte humanitária não hámedidas, e é o Senhor quem olha o coração, e se houver pessoas que delinqüiram e estão totalmente arrependidas, temos que acreditar neles”.

“Sempre advogamos por aqueles que têm maiores dificuldades, sobre tudo os que têm enfermidades crônicas, pelos anciões, pelas anciãs.  Em Manágua à frente da Comissão Penitenciária está o Padre Amado Peña, a quem estou acompanhando em todas as gestões que possa fazer para benefício dos privados de liberdade”, anotou.

Dom Brenes assinalou que a Igreja está acostumada a dirigir uma lista de nomes de réus em condições difíceis para que lhes seja outorgado um indulto.