VATICANO, 28 de jun de 2005 às 12:25
O Papa Bento XVI explicou que o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica apresentado hoje "é um anúncio renovado do Evangelho” que expõe a fé “de forma dialogada" e com uma brevidade de respostas que “favorece a síntese essencial e a claridade da comunicação".
O Santo Padre presidiu esta manhã na Sala Clementina uma celebração litúrgica com motivo da apresentação oficial do Compêndio. "Não se trata de um novo Catecismo, mas sim do Compêndio que reflete fielmente o Catecismo da Igreja Católica", e "mantém intata toda sua autoridade e importância, e poderá encontrar, nesta síntese, um precioso impulso para que seja melhor conhecido e utilizado como médio fundamental de educação à fé", indicou.
Ao início do ato, um dos cardeais que formou parte da Comissão especial encarregada da elaboração do Compêndio deu as graças ao Santo Padre pelo volume.
Depois do canto de vários salmos e a leitura de uma parte da Carta de São Paulo aos Efésios, o Papa pronunciou a homilia em que explicou que desde a aparição do Catecismo da Igreja Católica (1992) considerou-se necessária a publicação de "um catecismo sintético, breve, que contivesse todos e só os elementos essenciais e fundamentais da fé e da moral católica, formulados de uma maneira singela, acessível a todos, clara e sintética".
O Pontífice assinalou que através dos cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, catequistas e leigos presentes na cerimônia desejava "entregar idealmente este Compêndio também a toda pessoa de boa vontade, que queira conhecer as insondáveis riquezas do mistério salvífico do Jesus Cristo".
Quanto às imagens sagradas que aparecem ao início de cada arte, Bento XVI disse que são "anúncio evangélico e expressam o esplendor da verdade católica, mostrando a suprema harmonia entre o bom e o belo, entre a via veritatis e a via pulchritudinis".
O Papa terminou dando as graças aos que colaboraram no Compêndio e manifestou o desejo de que sirva para dar "um novo impulso à evangelização e à catequese".
Ao finalizar sua homilia, o Santo Padre entregou várias cópias do texto do Compêndio a um cardeal, um bispo e a vários presbíteros, religiosos e leigos.