Após a justiça espanhola ter informado em abril que não havia nenhum indicio de que o Pe. Román Martínez tivesse abusado de um jovem que teria contado ao Papa os supostos delitos, a Santa Sé pediu a reabilitação do ministério sacerdotal, assim como de dois outros sacerdotes que estavam envolvidos neste falso caso de abuso sexual, e estes foram enviados a novas missões pastorais.

A Santa Sé pediu à Arquidiocese de Granada (Espanha) que retirasse as medidas canônicas preventivas dos sacerdotes Román Martínez, Francisco José Martínez Campos e Manuel Morales Morales, acusados de terem abusado sexualmente de um jovem entre 2004 e 2007.

Estes três sacerdotes estavam afastados do ministério desde outubro de 2014.

Segundo a nota enviada pela Arquidiocese de Granada, em 29 de novembro foi divulgado o anúncio da nova missão pastoral e, desde então, "voltaram a exercer o seu ministério sacerdotal".

Este caso veio à tona depois que a suposta vítima do abuso escreveu para o Papa Francisco e ele telefonou para o jovem.

Então o Pontífice pediu perdão em nome da Igreja pelos supostos abusos e encorajou o jovem a contar tudo o que havia acontecido ao Arcebispo de Granada, Dom Javier Martínez, para que pudesse começar a ser feita uma investigação.

Em abril deste ano, o Tribunal Provincial de Granada (Espanha) absolveu o Pe. Román Martínez. De acordo com a decisão divulgada pelo Tribunal Superior de Andaluzia, as declarações do jovem denunciante tinham “graves contradições" e que ele "proporcionou versões imprecisas e instáveis dos acontecimentos".

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