Durante a visita do Papa Francisco a Mianmar, os cardeais e bispos do país se vestiram de branco publicamente e surpreenderam os fiéis, uma cor geralmente reservada ao Pontífice.

O Arcebispo de Yangun, Cardeal Charles Maung Bo e os outros bispos de Mianmar usaram batinas brancas.

No caso dos cardeais, o solidéu, a faixa e os botões são vermelhos, enquanto os bispos usam a cor roxa e os sacerdotes a cor preta.

Entretanto, há duas exceções que permitem os sacerdotes usarem a cor branca diariamente: A primeira é estar em uma "Terra de Missão" e a segunda, estar em zonas tropicais muito quentes, onde a cor branca ajuda resistir o calor.

Em ambos os casos, a única regra para demostrar respeito ao Papa é que os sacerdotes usem a batina branca com os detalhes da cor atribuída segundo a sua missão na Igreja, sendo reservada a batina totalmente branca (incluindo botões, faixa e solidéu) ao Sucessor de São Pedro.

Em Mianmar são cumpridos os dois requisitos: é uma "Terra da Missão", que ainda necessita de missionários e missionárias em ação e cuja evangelização precisa de um cuidado especial da Pontifícia Congregação para a Evangelização dos Povos e, nesta época do ano, a temperatura supera facilmente os 30 graus, com 81% de umidade, o que aumenta a sensação de calor.

Mianmar é um país de maioria budista, onde os cristãos são apenas 4% da população.

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