O escritório da Cáritas Itália para a África e a Ásia lançou uma resposta de emergência junto com as Cáritas locais a fim de atender as vítimas do terremoto de 7,2 graus de magnitude que atingiu a fronteira entre o Irã e o Iraque em 12 de novembro e que deixou mais de 530 mortos.

A Cáritas Itália está ativa há alguns anos no Irã com projetos para apoiar as vítimas do terremoto de Ban em 2003, e no Iraque através da Cáritas deste país e das filiais em Erbil e Amadyia, onde ajuda a apoiar as pessoas afetadas pela guerra.

Nesse sentido, Fabrizio Cavalletti, responsável pelo escritório para a África e a Ásia, assinalou que por um lado, “estamos em constante contato com as realidades locais, com as Cáritas locais, tanto do Iraque como do Irã, por outro, para ver em que podemos ajudar”.

Cavalletti também disse que “há uma coordenação muito estreita”, tanto com as autoridades locais quanto com a Meia Lua Vermelha.

Por sua parte, Pe. Hormoz Aslani, diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias no Irã, indicou que as comunidades cristãs locais “estão envolvidas na mobilização para ajudar as irmãs e os irmãos iranianos afetados pelo terremoto do domingo passado”.

“Muitos vão doar sangue e todos estão rezando pelas vítimas e pelas suas famílias, pelos feridos e pelas pessoas que perderam tudo”, informou à agência vaticana Fides.

O sacerdote caldeu disse que “a região mais atingida no Irã é Kermanshah e a cidade que mais sofreu é Sarpol-e-Zahab. Mas, sentimos o terremoto em todo o país. E inclusive na nossa área, em Urmia, foram detectados movimentos 3,5 graus de magnitude”.

Segundo as autoridades locais, este sismo foi o mais devastador no Irã desde 2003, quando um forte terremoto causou a morte de 31 mil pessoas.

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