200 jovens vestidos de branco, com cartazaes e volantes a favor dos não nascidos, alteraram uma reunião de abortistas que procurava promover a legalização do aborto do Câmara dos vereadores de Medellín.

Segundo fontes pro-vida, na terça-feira se levou a cabo na sede da Câmara dos vereadores a cita “Aborto reduzido e métodos ilegais” convocada pelo vereador Federico Andrés Zuluaga. O curioso é que a entrevista tinha caráter de debate mas só se convocaram pessoas e instituições favoráveis à idéia de despenalizar o aborto, incluída a advogada Mónica Roa, que apresentou uma demanda ante a Corte Constitucional com este propósito.

Entretanto, devido à pressão da sociedade civil, abriu-se espaço para fazer ouvir as vozes de quem se opõe à legalização desta prática.

Os jovens se instalaram fora do Câmara dos vereadores com o lema “É um bebê, não uma opção; o aborto não é a solução, o direito à vida não tem exceção”. Resultou especialmente emotivo o ingresso de 30 meninos nas instalações do Câmara dos vereadores com cartazes que pediam que se respeitasse seu direito a viver.

O debate contou com a participação de representantes de organismos públicos relacionados com o tema da saúde e a mulher, e de um nutrido grupo de membros da sociedade civil que desde a perspectiva do direito, a medicina e a antropologia apresentaram suas posturas com relação a este tema.

“O debate, que inicialmente estava pensado como um espaço para apoiar o aborto, converteu-se em um foro onde a voz majoritária foi a da sociedade que pedia fervorosamente defender o direito à vida sem exceção”, indicou a fonte.

Nova marcha

Dezenas de jovens se congregarão amanhã às 10h na Praça de Bolívar de Bogotá para mostrar seu desacordo frente à possível despenalización do aborto no país.

A cidadã Diana María Rosas, informou a ACI Prensa que, preocupados com as conseqüências que a legalização do aborto significaria para a sociedade colombiana, jovens católicos e de outras confissões, decidiram sair à rua para defender a vida de tantos inocentes.

Adicionou que a iniciativa é uma medida de força diante de iniciativas legislativas iníquas que se convertem em terríveis atentados contra a vida. “Não sabemos quantas pessoas chegarão, tudo está em mãos de Deus mas o importante é pronunciar-se e atuar”, indicou.