O Bispo de Posadas, Dom Juan Rubén Martínez, considerou grave que a sociedade consumista considere o ser humano como “objeto de consumo” e não como pessoa.

Dom Martínez indicou que “a inconsistência e falta de valoração da verdade se dá tanto na publicidade para colocar um produto como em uma campanha política ou até em proselitismos religiosos”.

Adicionou que “devemos reconhecer que nós mesmos podemos cair em consumir programas de televisão ou de rádio, sem nenhum sentido crítico, ainda quando o que nos oferece é mero sensacionalismo, rating sem ética, ou qualquer tipo de propostas onde corremos o risco de não exercitar nossa condição de pessoas’, o dom e o exercício da liberdade e de praticar o que acreditamos”.

Para o Prelado, “a dimensão profética hoje está ligada à autenticidade e à busca da verdade” e por essa razão devemos lutar pelo maravilhoso dom da dignidade humana e a busca de coerência entre o que dizemos e fazemos”.

“Hoje mais do que nunca –prosseguiu– o testemunho de vida se converteu em uma condição essencial em vistas a uma eficácia real da pregação. Sem andar com rodeios, podemos dizer que em certa medida nos fazemos responsáveis pelo Evangelho que proclamamos”.

Dom Martínez também recordou ao Papa Paulo VI, quem afirmava que os evangelizadores deviam ser o mais importante, em meio de nosso século que “tem sede de autenticidade. Sem dúvida a verdade e a autenticidade são valores que custa viver, mas são a base de toda construção social e pessoal consistentes”, acrescentou.

O Prelado finalizou indicando que faz falta não ter medo, “viver procurando a conversão a Jesus Cristo e de ‘reconhecê-lo abertamente diante dos homens’. Em definitiva viver mais proféticamente, tendo em conta que muitos homens e mulheres antes e agora foram exemplo de magnanimidade e testemunhas da esperança”.