Um jovem que sobreviveu ao tiroteio em 1º de outubro, em Las Vegas (Estados Unidos), disse que se converteu de agnóstico em um “firme crente em Deus”.

Taylor Benge participou junto com a sua irmã e outras 22 mil pessoas do festival country Route 91 Harvest , na região conhecida como The Strip, em Las Vegas. Por volta das 22h08, do seu quarto no 32º andar, localizado ao lado do hotel Mandalay Bay, Stephen Paddock abriu fogo contra a multidão.

“Só se pode recorrer a Deus nesse momento, esperar que possa conseguir, esperar que possa estar seguro”, disse Benge, entrevistado pela rede norte-americana CNN.

Ao menos 59 pessoas faleceram e mais de 500 ficaram feridas. Em um comunicado divulgado em 2 de outubro, o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas indicou que estão investigando “os motivos do atacante”, que foi encontrado morto em seu quarto no hotel.

O Estado Islâmico assumiu a autoria do massacre através da sua rede de notícias Amaq, afirmando que Paddock se converteu ao islã nos últimos meses. Entretanto, o Centro Federal de Investigações dos Estados Unidos (FBI) descartou esta versão.

Taylor Benge recordou que, quando começou o tiroteio, correu para estar perto da sua irmã “e toda vez que atirava, nós nos cobríamos, porque não queríamos estar em pé e sair correndo, pois sabíamos que isso nos tornaria um alvo”.

“A minha irmã é uma pessoa muito nobre, jogou-se em cima de mim e disse: ‘Eu te amo, Taylor, eu te amo’. Nunca esquecerei isso”, disse o jovem.

“Não posso falar por todos, mas eu era agnóstico quando fui ao show e agora sou um firme crente em Deus, porque depois de tudo o que aconteceu e do que eu consegui, fui abençoado o suficiente para estar aqui falando com vocês hoje”, disse.

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