Pe. Teresito “Chito” Suganob conseguiu celebrar nas Filipinas a sua primeira Missa, em 24 de setembro, depois de permanecer durante cinco meses sequestrado pelos terroristas do grupo Maute, leal ao Estado islâmico (ISIS).

A Eucaristia foi concelebrada por Pe. Roengen Janaban, na base militar General Emilio Aguinaldo ante 40 membros do exército filipino.

Para este sacerdote, libertado do poder dos jihadistas em 16 de setembro, esta Missa foi uma “celebração da vida”.

Um dos presentes, o capitão Jo-ann Petinglay, contou ao jornal ‘SunStar Philippines’ que a Eucaristia também foi uma ação de graças por todas as pessoas que foram resgatadas do poder terrorista.

Petinglay disse que Pe. Suganob está rezando “para poder celebrar a Missa novamente na Catedral de NossaSenhora Auxiliadora, na cidade de Marawi, quando cessarem os combates e a área estiver limpa de explosivos deixados pelos terroristas” e militares que estão combatendo na cidade.

Quando divulgaram a notícia da libertação de Pe. Suganob, o Arcebispo de Ozamiz, Dom Martin Jumoad, afirmou que esta foi “o resultado da nossa fé na oração. Muitos rezaram pela sua libertação. Celebraram várias Missas por esta intenção”.

“O poder da oração se mostrou mais uma vez como o testemunho da nossa sólida fé em Deus”, manifestou o Prelado.

Pe. Suganob foi sequestrado em 23 de maio junto com outros 15 fiéis na Catedral de Nossa Senhora Auxiliadora, localizada na cidade de Marawi.

O templo foi profanado e queimado pelos terroristas, que também tomaram parte da cidade e colocaram bandeiras do ISIS em vários locais.

Diante dessa situação, o presidente filipino Rodrigo Duterte impôs a lei marcial e ordenou que o exército retomasse a cidade de Marawi. Até agora, os militares lutam para expulsar os jihadistas.

Por outro lado, o Bispo de Marawi, Dom Edwin de la Peña, advertiu em junho que os terroristas muçulmanos tinham ameaçado decapitar Pe. Suganob.

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