O Papa Francisco pediu para aplicar o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, adotado pela ONU em março de 2017, para abolir as armas de destruição em massa no mundo.

“Comprometamo-nos por um mundo sem armas nucleares, aplicando o Tratado de não-proliferação para abolir estes instrumentos de morte”, foi a mensagem divulgada pelo Santo Padre em seu perfil da rede social do Twitter.

O pedido do Pontífice foi realizado em um momento especialmente tenso, quando a Coreia do Norte está enfrentando um desafio contra a comunidade internacional e ameaçou atacar os Estados Unidos usando armas nucleares.

Por enquanto, nas últimas semanas, o exército coreano lançou vários mísseis intercontinentais que voaram o espaço aéreo da Coreia do Sul e do Japão e precipitaram-se no Oceano Pacífico.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu às ameaças da Coreia do Norte garantindo que se acontecesse qualquer ataque contra o território norte-americano submeteria a Coreia do Norte a uma “destruição total”.

A Santa Sé se comprometeu com o processo de dissidência e não proliferação nuclear e colocou seus recursos diplomáticos a serviço de uma redução de tensão entre as potências nucleares.

Em 20 de setembro, o Secretário Pontifício para as Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher, ratificou o acordo de Proibição de Armas Nucleares durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.

Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, Dom Gallagher destacou a urgência de que este tratado entre em vigor, “considerando as ameaças à paz, os contínuos desafios da proliferação nuclear e da modernização dos programas de armas dos países com armas nucleares”.

Em concreto, citou “o aumento das tensões com a Coreia do Norte com seu crescente programa nuclear”.

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