O secretário executivo do Departamento de Pastoral de Santuários da Conferência Episcopal Mexicana (CEM), o Pe. Miguel de Manuel Camil Garnica, fez notas a grande quantidade de pessoas que vêm acudindo à Catedral Metropolitana a rezar ao “Santo Menino Cativo” e a ofercer Missas pedindo a libertação das vítimas do considerável aumento de seqüestros na capital.

O Pe. Garnica destacou que aumantaram os pedidos de Missas pelas pessoas seqüestradas. “Aumentaram estes pedid. Só as autoridades não se deram conta do que está acontecendo e ainda dizem que há sabotagem. Que bobagens dizem”.

Referindo-se aos seqüestros, o sacerdote assegurou que o fenômero é real.  “Claro que acontece o fenômeno. A Igreja não tem estatísticas, ma acontece. Chegam mulheres chorando, desesperadas para pedir que por favor rezem por elas porque seu esposo ou filho está sequüestrados. A Igreja não tem porcentagens, mas o fenômeno é real e aí está”.

O Pe. Garnica esclareceu que apesar de que na Igreja não há um “patronato” para as pessoas que foram seqüestradas, os afetados por este delito têm se refugiado no Santo Menino Cativo.

“Não é possível que o Governo da cidade do México toda a vida esteja dizendo que estão fazendo complô contra eles e que a embaixadora a Espanha diz mentiras. Onde estamos, por caridade de Deus? Acham que somos bobos ou o quê?”, enfatizou o sacerdote.

“Como essa questião do seqüestro é tão nova, o que escutei é que as pessoas recorrem a seus santos de devoção, pois são os mais populares ou conhecidos como São Judas, São Francisco, Santo Antonio, São Charbell, que está hoje em voga, São Martinho de Porres ou a Virgem de Guadalupe”, finalizou o secretário executivo.