O governo da Colômbia revelou os 3 critérios chaves que levaram em consideração para a segurança durante a visita do Papa Francisco ao país, de 6 a 10 de setembro deste ano.

Durante sua viagem apostólica à Colômbia, o Santo Padre visitará Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena.

Em coletiva de imprensa pela assinatura do Manifesto pela Transparência, em 27 de julho, o vice-presidente da Colômbia, Óscar Naranjo, assinalou que, para “todo o tema de segurança, há 3 critérios”, o primeiro dos quais é “que a segurança seja totalmente austera”.

“Não se quer um desdobramento exagerado, particularmente de pessoas com armas nas ruas”, assinalou.

Naranjo sublinhou que “aqui estamos diante de um acontecimento histórico, no qual os fiéis realmente querem se aproximar dos lugares onde Sua Santidade estará”.

O segundo critério, disse, é “pouca visibilidade armada”.

O terceiro ponto na lista do governo é contar com “um componente muito forte de inteligência e de medidas preventivas antecipadas de situações que podem nos gerar alguma dificuldade”.

Naranjo indicou à imprensa que “a estimativa de quilômetros a cobrir nas quatro cidades por onde Sua Santidade transitará, seja no papamóvel seja em veículo fechado, é de 135 quilômetros. Isso supõe que metro a metro desses 1350 quilômetros deverá ter uma cobertura, ou com presença física de militares ou com isolamento de cercas ou outros isolamentos perimetrais”.

O vice-presidente se manifestou contrário à implantação de uma “lei seca” ou proibição de venda de bebidas alcoólicas durante a visita do Papa, pois “nos parece inconveniente, pois não estamos aqui diante de uma situação de carnaval, que pudesse desembocar no uso em massa ou excessivo de licores e de bebidas embriagantes”.

“Em relação ao porte de armas, sim, haverá uma regulação especial para evitar o porte de armas nas ruas das cidades comprometidas”, disse.

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