KONIGSTEIN, 14 de jun de 2005 às 14:23
Uma religiosa que trabalha no Myanmar (Birmania), e que por motivos de segurança evitou identificar-se, revelou à organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que devido ao regime autocrático que governa esse país, os católicos permanecem isolados dos ensinos da Igreja, desconhecendo também documentos do Concílio Vaticano II.
“Há poucas oportunidades de receber influências espirituais do exterior do Myanmar e a formação formal das religiosas é deficiente. Precisamos estar em contato com a Igreja do mundo inteiro. Adoecemos de falta de direção espiritual na congregação, mas, muito especialmente, entre a juventude“, adicionou
A religiosa, indicou também ao AIS que a Igreja está dando passos audazes para ficar à altura das mudanças que se experimentaram nos últimos 40 anos.
Acrescentou que a Bíblia das Crianças, publicação do AIS, é uma ferramenta vital para a educação infantil no Myanmar. “É muito difícil trabalhar com material de ensino porque não está disponível. Nossos livros são muito antigos e ficaram defasados. Daí que, para nós, seja tão importante receber o apoio do AIS”, concluiu.