Começou na segunda-feira, 12 de junho, o Primeiro Congresso Eucarístico Nacional de Angola, que assinala os 150 anos da segunda fase da evangelização do país, o qual o Papa Francisco deseja que seja momento de ação de graças pelos “grandes dons da fé e do batismo”.

Com o tema “Reconheceram-no ao partir o Pão” (Lc 24, 31), o Congresso é organizado pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) e acontece na cidade de Huambo, de 12 a 18 de junho.

De acordo com a Arquidiocese de Huambo, o Congresso Eucarístico tem como objetivos  “agradecer a Deus o dom da Eucaristia celebrada há 150 anos, pedir perdão pelos pecados, sacrilégios e outros ultrajes cometidos, ajudar Angola a prosseguir o caminho da reconciliação e pedir (a Deus) que abençoe Angola neste momento importante do seu desenvolvimento”.

Para representá-lo, o Papa Francisco nomeou o Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente como seu enviado extraordinário ao Congresso. Na carta de nomeação, expressou o desejo de que esta seja também uma ocasião de ajuda aos “irmãos nas necessidades espirituais e materiais”.

“Visto que este povo, durante os pretéritos cinco séculos, cresceu constantemente e prosperou na fé católica, julgamos que um acontecimento semelhante possa confirmar ulteriormente a sua adesão a Cristo e à Igreja e, portanto, desejamos elogiar e apoiar com orações tal salutar propósito”, afirmou o Pontífice, ressaltando a “alegria” ao saber desta iniciativa.

Segundo Francisco, todo o Congresso e de modo especial a próxima Solenidade de Corpus Christi, em 15 de junho, são oportunidade de ação de graças, como “na verdade significa a palavra Eucaristia”, pelo “Pão Eucarístico, do qual o próprio Salvador ensina: ‘Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente’ (Jo 6,51)”.

A Dom Clemente, o Santo Padre pede que exorte “os fiéis que receberam a fé pelo batismo, para que, na condição de testemunhas de Cristo, socorram os irmãos nas necessidades espirituais e materiais”.

Assim, expressou ainda o desejo de que o evento “contribua para o bem espiritual de todo o povo de Angola e produza ao mesmo tempo frutos mais maduros de caridade”.

Por fim, solicitou que o Patriarca de Lisboa transmita a sua saudação a todos e que conceda “com amor em nosso nome a Bênção Apostólica, penhor de graça celeste e testemunho do nosso afeto, aos participantes deste Congresso Eucarístico e à dileta Igreja de Angola”.

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