O Arcebispo de Popayán, Dom Iván Marín López –que se encontra em Roma em visita “ad limina”–, expressou que os bispos colombianos “não queremos que se fale apenas da Colômbia por causa do  terrorismo ou do  narcotráfico” mas  que “se conheça e se fale de um país jovem, de um povo que quer e trabalha na construção da paz”.
O Prelado lembrou o trabalho da Igreja na Colômbia para o projeto de paz e ressaltou o trabalho de vários bispos como “facilitadores” do diálogo entre o Governo e as guerrilhas.

Do mesmo modo, Arcebispo de Cali, Dom Juan Francisco Jaramillo, explicou que se bem a educação e a formação em valores cristãos sejam elementos essenciais para uma nova cultura de paz, não se pode esquecer a atenção aos problemas sociais “porque de outro modo sempre continuarão as condições que facilitam o estouro de novos conflitos”.

Ao se referir ao  Papa João Paulo II, o Prelado expressou que “o Santo Padre é  princípio de unidade de toda a Igreja. Portanto, nós, como Colégio Episcopal, temos necessidade do Papa como elemento que nos une e nos permite ser o que somos, ou seja, o Colégio dos sucessores dos Apóstolos”.

“O aspecto mais relevante da visita ‘ad limina’ é para nós a comunhão com o Colégio dos Bispos da Igreja Universal e em primeiro lugar com o Santo Padre que nos anima e nos dá força”, acrescentou o Arcebispo.

Por sua vez, Dom Jorge Leonardo Gómez Serna O.P, Bispo de Magangué, ressaltou a figura do Santo Padre como um “grande testemunho, um grandiosíssimo exemplo e um estímulo para todos, porque apesar de sua debilidade, João Paulo II continua assumindo sua responsabilidade de guia da Igreja com vigor e força. Isto é de grande edificação para todos nós”.