O juiz Neil Gorsuch merece uma “confirmação rápida” para a Suprema Corte dos Estados Unidos, asseguraram os líderes pró-família e pró-vida do país.

“Neil Gorsuch provou ser um defensor dos direitos humanos mais básicos”, assinalaram os signatários de uma carta compilada pela plataforma Susan B. Anthony List, dirigida aos senadores norte-americanos.

A carta, divulgada no dia 20 de março, citou um trecho do livro “O futuro do suicídio assistido e da eutanásia” de Gorsuch, na qual disse que “a vida humana é fundamental e inerentemente valiosa e a privação intencional da vida humana por pessoas determinadas é sempre errada”.

Mais de 50 líderes assinaram esta carta, incluindo os representantes de Susan B. Anthony Lista, Live Action, National Right to Life, Studantes for Life e grupos pró-vida e pró-família estaduais.

Os signatários elogiaram Gorsuch como um nomeado inteligente e imparcial, com um temperamento adequado, citando a sua confirmação por unanimidade em 2006, no Senado, para o seu cargo atual na Corte de Apelações do 10º Circuito dos Estados Unidos.

“Acreditamos que as opiniões reflexivas do juiz Gorsuch iluminam como definiríamos difíceis questões na Suprema Corte”, assinalaram.

Se for aprovado pelo Senado, a presença de Gorsuch na Corte Suprema poderia afetar casos importantes que envolvem a liberdade religiosa e o aborto legal, entre outros.

De acordo com a carta do dia 20 de março, Gorsuch aplicaria uma abordagem “originalista” à Constituição dos Estados Unidos e respeitaria a separação de poderes, seguindo a tradição do falecido juiz da Suprema Corte, Antonin Scalia.

Vários signatários da carta, entre eles Marjorie Dannenfelser de Susan B. Anthony Lista e o Pe. Frank Pavone, de Priests for Life (Sacerdotes pela Vida), fizeram parte do conselho de assessoria católica do Presidente Donald Trump durante a campanha eleitoral de 2016.

Gorsuch, episcopaliano, estudou na Universidade de Columbia e na Escola de Direito de Harvard.

Cursou doutorado na Universidade de Oxford, onde seus estudos foram supervisionados por John Finnis, influente filósofo legal católico e teórico do direito natural.

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