Um vídeo com a corajosa denúncia de Obianuju Ekeocha, fundadora e Presidente de Culture of Life Africa, contra a colonização ideológica pró-aborto na África viralizou nas redes sociais nas últimas semanas.

O vídeo foi gravado originalmente durante a conferência “Melhores práticas para o cuidado da saúde materna”, organizada em 17 de março do ano passado pela Missão da Santa Sé ante as Nações Unidas.

Nos últimos dias, o vídeo foi amplamente divulgado nas redes sociais, depois de ter sido publicado na página de Facebook da organização pró-vida americana Live Action.

Obianuju Ekeocha assinalou que é da tribo Igo, na Nigéria, onde não existe nenhuma palavra para apresentar o aborto como algo que beneficie as mulheres.

“A maioria das línguas nativas africanas nem sequer tem uma forma de dizer a palavra aborto para que signifique algo bom”, assinalou.

A líder pró-vida americana chamou de “neocolonização”, o fato de que “pessoas do mundo ocidental vêm à África e tentam nos dar este tipo de linguagem que nunca poderíamos traduzir para as nossas línguas nativas”.

Obianuju Ekeocha sublinhou que “culturalmente, a maioria das comunidades africanas realmente acreditam por tradição, por padrões culturais, que o aborto é um ataque direto contra a vida humana”.

“Para que qualquer um seja capaz de convencer qualquer mulher na África de que o aborto é realmente uma coisa boa ou pode ser uma coisa boa, primeiro deve lhes dizer que o que seus pais e seus avós e seus ancestrais lhes ensinaram está errado, vai ter que lhes dizer que eles sempre estiveram equivocados nessas ideias. E isso, senhora, é colonização”, concluiu.

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