No próximo dia 11 de fevereiro, a cidade de Lourdes, na França, acolherá o Dia Mundial do Doente, um “extraordinário evento eclesial”, nas palavras de Mons. Jean-Marie Mate Musivi Mupendawatu, Secretário Delegado do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

Será “um momento forte de oração, partilha, oferta do sofrimento pela Igreja, como também um apelo para que todos reconheçam no rosto do irmão enfermo a Santa Face de Cristo”, assinalou em uma coletiva de imprensa realizada no Vaticano, nesta segunda-feira, relembrando algumas palavras de São João Paulo II.

Lourdes acolhe pela terceira vez, depois de 1993 e 2007, o Dia Mundial do Doente, que neste ano celebra sua 25ª edição.

Este evento foi instituído por iniciativa de São João Paulo II em 1992 e aconteceu pela primeira vez em Lourdes em 11 de fevereiro do ano seguinte.

Na presente edição, devido a suas bodas de prata e por vontade do Papa Francisco, será celebrado de forma extraordinária com o tema “Admiração pelo que Deus faz: ‘o Todo-Poderoso fez em mim maravilha’”.

O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, presidirá a Missa Solene de 11 de fevereiro, dia da primeira aparição da Virgem Maria em Lourdes à Santa Bernadette Soubirous e momento central do Dia Mundial do Doente.

Durante a coletiva de imprensa, Mons. Mupendawatu explicou o que o Santuário de Lourdes significa para todos os cristãos do mundo. Remetendo-se novamente ao Papa peregrino, recordou que “além do ocorrido histórico, pode-se tomar as palavras do Santo Papa João Paulo II para reencontrar aquilo que desde sempre foi o Santuário de Lourdes e ainda hoje segue sendo para o povo cristão: ‘Lourdes, Santuário mariano muito querido para todo o povo cristão, é o lugar e o símbolo de esperança e de graça no sinal de acolhida e de entrega do sofrimento salvífico’”.

O Papa Francisco, em sua mensagem por ocasião desta 25ª edição do Dia Mundial do Doente, publicada em dezembro de 2016, indicou que esta celebração “dá ocasião para se prestar especial atenção à condição dos doentes e, mais em geral, a todos os atribulados”.

Este Dia, escreveu, também “convida quem se prodigaliza em seu favor, a começar pelos familiares, profissionais de saúde e voluntários, a dar graças pela vocação recebida do Senhor para acompanhar os irmãos doentes”.

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