Após vários meses dos terremotos de agosto e outubro do ano passado, que afetaram as cidades italianas de Amatrice e Norcia e causaram a morte de aproximadamente 300 pessoas, o país foi abalado novamente na mesma região por três sismos de 5 graus na escala Richter, os quais pioraram as condições das vítimas, agravada pelo frio e pela neve.

O Bispo de Rieti, Dom Domenico Pompili, indicou que estes últimos sismos fizeram com que “as pessoas recordassem o drama daquela noite trágica em 24 de agosto”.

O epicentro dos terremotos foi em Montereale, na província de L'Aquila, e esses sismos causaram várias avalanches. Uma delas enterrou o Hotel Rigopiano, deixando mais de 25 pessoas desaparecidas.

As unidades de bombeiros e defesa civil se dirigiram às cidades de Montereale, Capitignano, Amatrice, Campotosto, Barete e Pizzoli. No entanto, os trabalhos de resgate estão sendo difíceis, devido a uma grande quantidade de neve na área.

“Esperamos que esta seja a última sequência e que este seja o epílogo, uma vez que há rumores de que poderia ter tremores na região de Abruzzo e na cidade de Campotosto, que necessitava para equilibrar novamente”, indicou Dom Pompili.

O Prelado disse que esperam se recuperar deste desastre e que “o frio e a neve causam condições de vida muito problemáticas, especialmente nos lugares do epicentro do terremoto”.

Em Amatrice, esta nova série de sismos causou desmoronamentos de casas e acabou de destruir o campanário da igreja de Santo Agostinho, datada de 1428, que já havia sido danificada pelos terremotos anteriores.

Os tremores também foram sentidos em Roma e ocorreram durante a audiência geral no Vaticano, presidida pelo Papa Francisco, embora não tenha sido registrado nenhum dano.

Naquele dia, como medida preventiva, foram fechadas as estações de metrô e evacuaram museus, escolas e monumentos.

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