Uma biografia sobre o Padre Tomás Morales, fundador das Cruzadas da Santa María, será apresentada hoje no Museu Pedro da Osma sob o título “Tomás Morales, sacerdote de Jesus Cristo. Crônica inacabada de um amor inacabável”, escrita pelo jornalista espanhol Miguel Angel Velasco, diretor do semanário espanhol Alfa e Omega.
No evento estarão presentes a Diretora Geral das Cruzadas da Santa María, Lydia Jiménez González; o sacerdote cruzado, P. Feliciano Rodríguez; e o Bispo Auxiliar de Lima, Dom. Carlos García Camader.

Sua vida

O P. Tomás Morales nasceu em 1908 em Macuto (Venezuela). Aos dois anos partiu para a Espanha, onde viveu o resto de sua vida. Estudou direito na Universidade Central de Madri chegando a ser presidente dos Estudantes Católicos. Obteve um doutorado em Bolonha.
Em 1932 ingressou na Companhia de Jesus em Chevetogne (Bélgica), sendo ordenado sacerdote em 1942.
Em 1946 começa em Madri um intenso trabalho apostólico e social com trabalhadores e homens de empresa, criando o Lar do Empregado. Posteriormente fundou os Institutos Seculares Cruzados e Cruzadas de Santa María, o Movimento Matrimonial Lares da Santa María e o Movimento Juvenil Tropa da Santa María. Aqueles que o conheceram afirmam que foi um homem de profunda vida interior e ao mesmo tempo ativa.
Sobre sua obra, as Cruzadas de Santa María, o P. Morales afirmou que se trata de um tronco ignaciano e seiva carmelitana, pelo influxo que nela exercem estas duas espiritualidades.
Em 1 de outubro de 1994, o P. Morales foi chamado à Casa do Pai e em 24 de junho de 2000 se iniciou em Madri sua causa de canonização. Sua obra se encontra presente na Espanha, Alemanha, Irlanda, Itália, México, Chile, Peru e Colômbia.