Um cemitério cristão na aldeia de Kfar Yassif, localizado na região da Galileia (Israel), foi profanado por desconhecidos no dia 1º de dezembro com frases blasfemas escritas em árabe nas tumbas, lápides e paredes exteriores do lugar.

O Patriarcado Latino de Jerusalém publicou um comunicado em sua página no qual assinalou que, “em comunhão com todas a Igrejas da Terra Santa, condena energicamente este ato de vandalismo” que ocorreu na região onde estava localizada Nazaré, localidade onde Jesus viveu.

O Patriarcado também pediu à polícia local que encontre os responsáveis para levá-los ante a justiça “o mais rápido possível” e manifestou que compartilha “a tristeza das famílias dos defuntos de Kfar Yassif e deseja expressar-lhes a sua proximidade e solidariedade”.

A polícia está investigando o caso e ainda não encontraram os responsáveis desta profanação.

Esta não é a primeira vez que um lugar cristão na Terra Santa é profanado. Desde 2012, grupos de judeus extremistas atacaram mosteiros, igrejas e inclusive mesquitas frequentadas pela população árabe.

Em outubro, um grupo de vândalos entrou na Basílica da Transfiguração no Monte Tabor, roubaram um cálice e jogaram as hóstias no chão.

Em janeiro, foram encontradas na Abadia da Dormição frases como “Morte aos cristãos pagãos, inimigos de Israel” e, em 2015, a Igreja da Multiplicação em Tagbha foi incendiada.

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