Durante uma Missa para a Associação de Vítimas do Terrorismo da Comunidade Valenciana, o Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, outorgou a insígnia da confraria do Santo Cálice a Francisca Marín Penha, um dona-de-casa que perdeu as duas pernas em um atentado do ETA em 1990.

Depois da celebração na Catedral de Valência, Francisca Marín animou às vítimas do terrorismo “para que não se afundem no desespero mas sim confrontem com coragem de ânimo sua nova situação com o apoio de suas famílias e amigos”, informa a agência Avan.

Por sua parte, o presidente da Associação, Juan Domínguez, declarou à agência que Francisca Marín, de 64 anos, foi distinguida “como símbolo do sofrimento em representação de todas as pessoas inocentes que padecem qualquer tipo de perseguição”.

O atentado que deixou inválida a Francisca Marín se produziu em 20 de janeiro de 1990 quando o ETA fez estalar um carro bomba colocado na rua Amparo Iturbi de Valência quando passava o comandante de cavalaria Ricardo Martín Escudeiro. Na atualidade o comandante, “que sofreu também graves feridas que lhe impediram de exercer sua profissão”, segundo Domínguez, é diretor da Associação Vítimas do Terrorismo da Comunidade Valenciana.