Na sexta-feira, véspera da festa de São João Paulo II, celebrada pela Igreja neste dia 22 de outubro, o Papa Francisco exortou a seguir o exemplo do Pontífice polonês e de Santa Faustina Kowalska, os quais mencionou como “luminosas testemunhas” da Divina Misericórdia.

Assim o indicou o Santo Padre em seu discurso aos membros da Fundação João Paulo II,  durante uma audiência na manhã de sexta-feira na Sala do Consistório do Palácio Apostólico do Vaticano.

Francisco desejou que “o Ano Jubilar, que está para concluir, nos leve a refletir e meditar sobre a grandeza da Divina Misericórdia, em um tempo em que o homem, devido aos progressos em vários campos da técnica e da ciência, tende a se sentir autossuficiente e emancipado de toda autoridade superior”.

Em vez disso, continuou, “como cristãos, devemos estar cientes de que tudo é dom de Deus e que a verdadeira riqueza não é o dinheiro, que nos torna escravos, mas o amor de Deus que nos torna livres”.

“A finalidade de sua Fundação – explicou o Papa – é manter as iniciativas de caráter educacional, cultural, religioso e caritativo, inspiradas na figura de São João Paulo II, do qual celebramos, amanhã, a memória litúrgica”, disse o Pontífice ontem.

Depois de recordar que a Fundação ajuda inúmeros estudantes em seus estudos, sobretudo na Europa, o Santo Padre os encorajou seguir apoiando a juventude “para que possam enfrentar os desafios da vida sempre animados pela sensibilidade evangélica e o espírito de fé. Formar a juventude é investir no seu futuro: Que nunca roubem dos jovens a esperança do futuro!”.

O Papa recordou sua viagem a Polônia no final do mês de julho deste ano para presidir a Jornada Mundial da Juventude Cracóvia 2016, “onde senti a alegria da fé”.

Nesse sentido, o Pontífice disse que “há grandes personagens e filhos da nação polonesa: Santa Faustina Kowalska e São João Paulo II, ambos apóstolos da Divina Misericórdia” e recordou algumas palavras do Papa Wojtyla escritas em sua encíclica Dives in misericórdia:

“Jesus revelou, sobretudo com seu estilo de vida e com suas ações, como está presente o amor no mundo em que vivemos, o amor operante, o amor que se dirige ao homem e abraça tudo quanto constitui a sua humanidade. Este amor se nota particularmente no contato com o sofrimento, a injustiça, a pobreza; em contato com toda a ‘condição humana’ histórica, que de distintos modos demonstra a limitação e a fragilidade do homem, tanto física, como moral”.

Em seguida, o Papa citou um trecho do ‘Diário de Santa Faustina Kowalska’, uma exortação que o Senhor Jesus lhe fez: “Minha filha, observa meu coração misericordioso e reproduz no seu coração e em suas ações sua piedade, de modo que você mesma proclame no mundo a minha misericórdia”.

Ao concluir, o Papa Francisco os encorajou: “Possam as palavras e, sobretudo, os exemplos de vida destas duas luminosas testemunhas inspirar seu generoso compromisso. A Virgem Maria, Mãe da Misericórdia, proteja e acompanhe suas atividades”.

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