Sydney McLaughlin, que com apenas 17 anos tornou-se o membro mais jovem da delegação dos Estados Unidos para participar dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio do Janeiro (Brasil), considera que sua fé cristã a impulsa a competir com os melhores atletas do mundo.

 

“O atletismo é um esporte muito mental, há muita pressão e colocam a expectativa no atleta. Cumprir com o que sei e saber que tudo o que foi dado provém de Deus, sem dúvida, tem um papel muito importante para mim”, disse a atleta ao Grupo ACI.

No dia 10 de julho, com apenas 16 anos, McLaughlin conseguiu ser classificada, foi a terceira colocada nos 400 metros com barreiras nos treinos do estado de Oregon, apesar de nos últimos meses ter tido o vírus da mononucleose e sua mãe ter sofrido um ataque cardíaco e nervoso antes da competição.

 

McLaughlin nasceu em Nova Jersey e frequentou o Colégio local União Católica (Union Catholic High School).

Como cristã, explicou que sua fé em Deus a ajudou durante toda a viagem e encontrou a coragem para competir com a ajuda da sua família e dos seus treinadores. Apesar do medo das provas olímpicas e de estar a ponto de voltar atrás, McLaughlin acabou estabelecendo um novo recorde mundial juvenil em 54,14 segundos, realizado por Xing Wang, da China em 2005.

“As olimpíadas sempre estiveram em minha mente, mas não aos meus 16 anos. Esta vitória sem dúvida mostrou que este é o plano de Deus para mim”, disse a atleta.

 

McLaughlin contou que sempre faz uma oração durante o momento de aquecimento antes de cada prova “independentemente do que aconteça".

Depois das provas, a jovem atleta participou dos prêmios ESPY e recebeu um prêmio da Gatorade National High School, reconhecida como a atleta feminina do ano. Em seguida, deu um discurso e falou sobre os obstáculos que havia enfrentado no ano passado.

Um ônibus cheio de pessoas da Union Catholic High School estava no aeroporto de Nova Jersey para dar-lhe as boas-vindas.

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No dia 7 de agosto deste ano, completou seus 17 anos e atualmente está no Rio de Janeiro para participar dos Jogos Olímpicos.

No outono, McLaughlin voltará para o colégio e terminará o último ano. Seu objetivo é construir um clube escolar dedicado ao malabarismo.

“Vou me concentrar muito nisso durante este ano, tentarei conseguir mais membros, organizarei uma equipe a fim de que juntos possamos participar dos encontros de motivação prévios aos encontros esportivos”.

 

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