WASHINGTON DC, 20 de mai de 2005 às 15:38
O Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou nesta manhã que "os católicos se sacrificaram em toda a história americana porque entendem que a liberdade é um dom divino que acarreta sérias responsabilidades", durante sua intervenção no segundo café da manhã católico nacional realizado em Washington D.C."Entre essas grandes responsabilidades se encontra a proteção dos membros mais vulneráveis da sociedade". Recordou também que a defesa da vida humana "era parte essencial da mensagem de João Paulo II que a proclamou incansavelmente e durante toda sua vida".
Por sua vez, o Arcebispo de Denver, Dom. Charles Chaput, insistiu aos católicos a fazer que suas vozes sejam ouvidas na vida pública. Os católicos vêem a política "como parte da história da salvação. Para nós, ninguém está de mais nesta vida. Cada pessoa é importante. E um de nossos deveres mais importantes é usar nossos dons para a glória de Deus e para obter o bem comum", manifestou.
"Por isso os católicos sempre tiveram um papel importante na vida pública. O que pensamos sobre Deus dá forma à nossa maneira de pensar sobre os homens e as mulheres. Também dá a nossa promoção da dignidade humana", asseverou o Prelado e acrescentou que "se Deus for o centro de nossas vidas, então definitivamente isso influenciará nossas vidas, incluindo nossas decisões políticas. É natural e saudável, além disso".
Por outro lado, o Arcebispo de Santo Antonio, Dom. José Gómez, exortou aos católicos a "viver nossa fé no Jesus Cristo, fielmente e sem desculpas".
Dom. Gómez presidiu a Missa de nesta manhã em que falou da amizade de Cristo, quem aceitou "sacrificar Sua vida por seus amigos" e exortou aos líderes públicos a imitar este amor.
"Se dissermos que acreditam na santidade da vida humana, que ações em relação aos não nascidos, os doentes e os idosos… o provam? Se dissermos que estamos preocupados com os pobres, o que fazemos para mostrá-lo concretamente? Se exigirmos que se respeite a vida familiar, o que fazemos para fortalecer o matrimônio?", questionou o Arcebispo.