Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco esteve acompanhado por um grupo de pelo menos 14 refugiados africanos que esperavam a sua chegada aos pés das escadas que o levam ao palco onde o Pontífice normalmente se senta.

Depois de realizar o tradicional percurso no papamóvel, Francisco se deteve para descer do mesmo e se encontrou com um grupo de refugiados que seguravam um cartaz no qual estava escrito “Os refugiados, por um futuro juntos” e que gritavam “Papa, Papa”.

Francisco não hesitou e os convidou a subir com ele até o palco. Eles se sentaram no chão, ao redor do Santo Padre.

Enquanto pronunciava a catequese, o Pontífice improvisou umas palavras sobre estes refugiados: “Hoje me acompanham aqui estes jovens. Muitos pensam que seria melhor que eles tivessem permanecido em suas terras, mas ali sofriam muito. São os nossos refugiados, mas muitos os consideram excluídos. Por favor, são nossos irmãos!”.

“O cristão não exclui ninguém, dá lugar a todos, deixa vir todos”, acrescentou, para continuar lendo a catequese.

Francisco comentava a passagem do Evangelho na qual Jesus cura um leproso. “Jesus nos ensina a não ter medo de tocar o pobre e o excluído, porque Ele está neles”, explicou o Papa. “Tocar o pobre pode purificar-nos da hipocrisia e levar-nos a preocupar-nos com a sua condição”, assegurou.

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