VATICANO, 15 de jun de 2016 às 19:00

O Secretário do Pontifício Conselho Cor Unum, Dom Segundo Tejado Muñoz, visitará entre os dias 16 e 21 de junho as dioceses do Equador afetadas pelo terremoto de 7,8 graus na escala Richter, com o objetivo de contribuir com “um sinal concreto” da proximidade do Papa Francisco e que se soma à ajuda inicial oferecida pela Igreja.

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Em 16 de abril, um terremoto de 7,8 graus afetou a costa e uma região da serra do país, especialmente as províncias de Manabí e Esmeraldas. Entretanto, devido à sua magnitude, o sismo foi sentido também na Colômbia e no norte do Peru.

Segundo o Escritório da ONU para Assuntos Humanitários (OCHA), o sismo causou a morte de aproximadamente 600 pessoas e vários milhares de feridos. Ainda há centenas de pessoas desaparecidas, mais de 21.000 perderam as suas casas e 150.000 crianças foram atingidas diretamente pelo terremoto.

Além disso, segundo o governo, mais de 1.500 edifícios foram destruídos ou atingidos, e em várias cidades ainda há problemas de eletricidade, de água potável e de saneamento básico.

Nesse sentido, a Santa Sé informou que “depois de uma ajuda inicial de emergência enviada pelo Cor Unum nos dias imediatamente sucessivos ao terremoto”, a missão atual de Dom Tejado “oferece a oportunidade de contribuir com um sinal concreto da proximidade do Santo Padre às populações atingidas”.

Do mesmo modo, permitirá avaliar, junto com o Núncio Apostólico, Dom Giacomo Guido Ottonello, e a Igreja local, “eventuais intervenções em nome da Santa Sé para contribuir na reconstrução de moradias, escolas e edifícios”.

Projetos para a América Latina

Ao terminar a sua visita ao Equador, Dom Tejado viajará a Bogotá (Colômbia), entre os dias 21 e 24 de junho, para a reunião anual do conselho de administração da Fundação Populorum Progressio para a América Latina, confiada desde sua criação em 1992 por São João Paulo II ao Pontifício Conselho Cor Unum.

Durante a reunião, avaliarão e aprovarão o financiamento de projetos a favor das comunidades indígenas, mestiças, afro-americanas e camponesas da América Latina e do Caribe durante o ano 2016. São cerca de 90 projetos que têm um valor de aproximadamente 1,5 milhões de dólares.

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