A Santa Sé apresentou o Congresso Internacional “Por uma cura holística que respeite a dignidade dos hansenianos” (leprosos), o qual acontecerá nos dias 9 e 10 deste mês, em Roma, a fim de conscientizar a sociedade da existência de casos de lepra em alguns países do mundo e a necessidade de tratá-los.

O encontro está sendo organizado pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde e pelas Fundações: O Bom Samaritano, Nippon, a Ordem de Malta, entre outras associações.

A enfermidade “continua afetando cerca de 200 mil pessoas, destruindo seu futuro social e econômico e condenando-os a marginalização, frequentemente junto com seus familiares”, explicou na apresentação Dom Jean-Marie Mupendawatu, Secretário do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde.

O Prelado detalhou que se trata de um congresso internacional, no qual participarão aproximadamente 230 pessoas provenientes de 45 países dos cinco continentes.

Esta iniciativa “constitui uma etapa no percurso dos Agentes de Saúde, promovida no âmbito do Jubileu dos Doentes e das Pessoas Portadoras de Deficiência que o Santo Padre Francisco celebrará no próximo domingo”, acrescentou.

Por sua parte, o Pe. Augusto Chendi, M.I., Subsecretário deste Pontifício Conselho, recordou que a enfermidade atualmente tem cura, mas “se difunde entre os pobres dos países menos desenvolvidos, que são também aqueles que têm maior dificuldade em acessar a cura”.

Deste modo, “todo o empenho contra a lepra não deve ser limitado a dimensão médica das pessoas afetadas diretamente assim como suas famílias, mas em compreender também os aspectos sociais, para eliminar o quanto for possível as causas profundas da enfermidade”.

O sacerdote sublinhou que o trabalho da Igreja neste campo passa também por mostrar sua “solidariedade” e “ternura” assim como pela “denúncia social nos sucessivos momentos históricos e segundo as situações logísticas nas quais atuava”.

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