O Papa Francisco presidiu a oração do Ângelus na Solenidade da Santíssima Trindade e explicou que esta celebração "convida-nos a empenharmo-nos nos acontecimentos do quotidiano para ser fermento de comunhão, de consolação e de misericórdia”.

Além disso, o Pontífice recordou que nesta missão "somos sustentados pela força que o Espírito Santo nos dá: para curar a carne da humanidade ferida pela injustiça, da exploração, do ódio e da ganância."

Francisco disse que o Evangelho de São João, pronunciado por Jesus pouco antes da sua Paixão”, no qual explica aos seus discípulos “as verdades mais profundas que lhe dizem respeito; e assim é delineada a relação entre Jesus, o Pai e o Espírito”.

"Jesus revela que nesta missão o Espírito Santo guia-nos a compreender muitas coisas que o mesmo Jesus ainda tem a dizer."

Em seguida, o Santo Padre acrescentou: "não se trata de doutrinas novas ou especiais, mas de uma compreensão de tudo aquilo que o Filho escutou do Pai e ensinou aos seus discípulos."

O Espírito Santo – segundo Francisco – “guia-nos nas novas situações existenciais com um olhar dirigido a Jesus e, ao mesmo tempo, aberto aos acontecimentos e ao futuro.

Ele nos ajuda a caminhar na história sólida arraigada no Evangelho e com fidelidade dinâmica às nossas tradições e costumes ".

O Papa disse aos fiéis que o mistério da Trindade fala também a todos até hoje "da nossa relação com o Pai, o Filho e o Espírito Santo".

"Deus é uma" família "de três pessoas que se amam tanto que eles formam uma só pessoa" e “esta ‘família divina’ não está fechada em si própria, mas é aberta e comunica-se na criação e na história”.

O Pontífice ainda explicou que o mistério da Trindade "envolve-nos a todos e estimula-nos a viver no amor e na partilha fraterna, pois onde há amor Deus está presente."

Al finalizar, o Papa Francisco também falou acerca da importância das relações pessoais em comunidades da igreja e pediu que "sejam  sempre um ícone da Santíssima Trindade”.

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