Com uma Missa celebrada na capela onde rezava quando era jogador de futebol, o Pe. Chase Hilgenbrinck se reencontrou com os fiéis, amigos e torcedores na localidade de Chillán, no sul do Chile, onde jogou durante três anos nas equipes de primeira divisão.

O americano Chase Hilgenbrinck foi um destacado jogador de futebol profissional que alcançou grandes vitórias durante sua estadia no país sul-americano entre 2004 e 2007. Entretanto, logo depois de sentir o chamado de Deus ao sacerdócio, deixou sua carreira no futebol e voltou para o seu país natal onde foi ordenado presbítero em 2014.

Depois de 9 anos fora do Chile, o Pe. Chase agradeceu aos mais de 600 fiéis que participaram da Eucaristia que celebrou em 7 de maio na capela Santa Ana, de maneira especial à “comunidade de Chillán, a qual anteriormente havia me apoiado e se sentem parte de minha experiência futebolística e agora como sacerdote”, expressou.

 

Logo depois da Missa, o Pe. Chase compartilhou com a comunidade e a torcida de Ñublense, equipe onde o ex-lateral esquerdo foi chave na ascensão para a primeira divisão em 2006.

“Tudo o que aprendi no esporte, como o sacrifício de treinar bastante, a solidariedade, o trabalho em grupo, são coisas que também devo fazer na vida cristã. O que vivi quando jogava futebol, serve muito para conquistar todas as virtudes a fim de ser um bom cristão”, afirmou o Pe. Chase ao jornal ‘Crónica Chillán’ no final da Missa.

“Quando nos comprometemos com algo importante, tudo muda na nossa vida. Quando uma pessoa se casa, a vida muda. A mudança não é ruim, é algo natural, se não nos comprometemos, a vida não tem ritmo e não tem sacrifício”, sustentou.

Frente ao alvoroço midiático que causou a notícia sobre sua visita ao Chile, o sacerdote esclareceu: “Eu não vim para fazer notícia, mas agradeço aos jornalistas que gostam da história que Deus criou na minha vida”.

“Tomara que isto a nível nacional seja uma linda história para a história da Igreja e de Deus”, acrescentou.

Por sua parte, o Pe. Luis Rocha, pároco da Paróquia São João de Deus, a qual pertence a capela Santa Ana, afirmou ao Grupo ACI: “Embora passaram muitos anos, as pessoas lembram dele com muito carinho”.

“A comunidade o recebeu com muita alegria e gratidão porque já o conheciam como leigo e participava ativamente na Liturgia da Palavra das Missas dominicais”, assinalou.

Na breve visita ao Chile que o próprio Chase denominou como “excursão de agradecimento”, esteve com seus pais Mike e Kim, que o educaram na fé católica desde pequeno. O sacerdote disse que pretende voltar ao Chile para o centenário da equipe de Ñublense em agosto deste ano.

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