Ao final da Catequese desta quarta-feira, o Papa Francisco dirigiu uma saudação especial aos brasileiros, frente ao atual momento de crise política que vive o Brasil, e evocou a proteção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país.

“Ao saudar vocês, peregrinos brasileiros, o meu pensamento vai à sua amada nação. Nesses dias em que nos preparamos para Pentecostes, peço ao Senhor que derrame abundantemente os dons do Espírito Santo para que, nesses momentos de dificuldade, o país caminhe pelas sendas da harmonia e da paz com a ajuda da oração e do diálogo”, expressou o Santo Padre.

Francisco acrescentou: “Que a proximidade de Nossa Senhora Aparecida – que como uma boa mãe jamais abandona seus filhos – seja defesa e guia no caminho”.

Conforme informou o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, o Papa Francisco está ciente da difícil situação pela qual passa o Brasil no momento atual e oferece suas orações pelo povo brasileiro.

Dom Orani participou da Audiência Geral com o Pontífice na semana passada e conversou com ele sobre a situação do Brasil.

“Falei com o Santo Padre e lhe pedi para rezar pelo nosso país, o Brasil, neste momento delicado da sua vida. E o Santo Padre disse que está preocupado e reza pelo nosso país”, disse o Prelado em entrevista à Rádio Vaticano.

Nesta quarta-feira, teve início a sessão no Senado brasileiro para a votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Espera-se que esta sessão se estenda até o final da noite.

Tendo o voto da maioria simples dos senadores, o processo será oficialmente instaurado, a presidente deixaria o Palácio do Planalto amanhã pela manhã, sendo afastada do cargo por 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assumiria durante o período do julgamento.

Se a admissibilidade do processo for rejeitada pelos senadores, o processo será arquivado e Dilma Rousseff permanecerá na Presidência do Brasil.

Caso seja instaurado o processo e Dilma realmente sofra o impeachment, ela será afastada permanentemente e ficará inelegível para qualquer cargo público durante oito anos.

Confira também: