O lobby gay lançou uma intensa campanha de pressão contra a companhia americana Disney a fim de que inclua personagens LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) nas próximas edições da saga Star Wars e na segunda parte do filme Frozen.                                   

A Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação (GLAAD, na sigla em inglês), em seu Índice de Responsabilidade dos Estudos 2016, criticou que Disney “lançou 11 filmes em 2015, dos quais nenhum incluiu personagens LGBT”.

“Os projetos de ficção científica têm a oportunidade de criar mundos únicos cujas sociedades avançadas podem servir como um comentário sobre a nossa”, assinalou GLAAD, para logo exigir que “o lugar mais óbvio onde Disney poderia incluir personagens LGBT é no próximo filme de Star Wars”.

Para o coletivo homossexual, o sétimo filme de Star Wars, “O Despertar da Força”, “introduziu um trio central novo e diverso – fazendo menção aos personagens Finn, Poe Dameron e Rey – o qual permite aos criadores a oportunidade de contar histórias novas enquanto desenvolvem seu fundo”.

Em forma paralela, a hashtag #GiveElsaAGirlFriend (dê a Elsa uma namorada) se tornou tendência na rede social Twitter em 30 de abril e foi usada por diversas contas de ativistas LGBT como uma forma de pressionar a Disney a fim de que no próximo filme Frozen, Elsa, rainha das neves, tenha uma parceira lésbica.

A Disney poderia ceder às pressões do coletivo homossexual, pois anteriormente incluiu personagens lésbicas em sua programação na televisão e retirou sua ajuda econômica aos Boy Scouts por não aceitar guias homossexuais responsáveis pelas suas tropas.

Em declarações ao Grupo ACI, Luis Losada Pescador, diretor de campanhas da plataforma internacional de defesa da família CitizenGO, expressou seu ceticismo a que sejam os fanáticos do filme Frozen os quais reclamam uma namorada para sua protagonista.

“Tenho as minhas dúvidas. Pois não acredito que existam crianças e pais com mente tão retorcida para reclamar uma namorada para uma princesa que supostamente encarna os valores femininos e o amor verdadeiro”, assinalou.

Para Losada Pescador, esta se trata na verdade “de uma estratégia do lobby rosa da Disney”.

“Como até agora se trata apenas de um rumor, espero que fique como tal. Caso contrário, a Disney deve saber que muitos pais não entenderão o fato de que uma princesa tenha namorada, pois simplesmente não é o modelo que querem para suas filhas”, indicou.

O diretor de campanhas da CitizenGO advertiu que, caso a Disney ceda ante estas pressões, “haverá dado um passo definitivo em sua desnaturalização”.

“A Disney nasceu com a intenção de fazer com que as crianças sonhem com valores eternos: a amizade, a fidelidade, o amor, etc. Agora poderia converter-se no aríete de um projeto doutrinador de corte radical. Que não se surpreendam se os pais lhes dão as costas”, disse.

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