Dom Christophe Pierre, novo Núncio Apostólico nos Estados Unidos, afirmou que leva ao país norte-americano a mensagem do Papa Francisco, que é o Evangelho e seu apelo a estar cada vez mais próximos das pessoas que sofrem.

Nós conhecemos a mensagem do Papa. A mensagem do Papa está aparece nos seus principais documentos, em suas principais intervenções. Diria que a mensagem (do Pontífice) é o Evangelho. E também o caminho do Papa que nos quer próximo às pessoas, especialmente daquelas que sofrem”, expressou a Rádio Vaticano quando lhe perguntou se o Santo Padre tem uma mensagem especial aos americanos.

Dom Pierre, que deixou sua missão de Núncio no México, recordou que durante 40 anos serviu em diversas nunciaturas. “Somos essencialmente representantes do Papa”, indicou o Prelado e explicou que “a dificuldade ou desafio do Núncio é escutar, ser cuidadoso com o que está acontecendo, para compreender, praticar o diálogo, para descobrir a beleza, a riqueza da cultura e para ajudar a inculturação do Evangelho em uma determinada cultura”.

E também a fim de ajudar o Pontífice e aqueles que trabalham com ele a compreender “o que está acontecendo e talvez também para ajudar a Igreja local a relacionar-se com o Papa”.

Dom Pierre, que se reuniu com o Papa Francisco no Vaticano, recordou também seus nove anos como Núncio no México.

No México, “pude conhecer um povo com toda sua riqueza. Posso dizer que viajei a todos os lugares do país e sempre tive uma grande alegria de ver esta hospitalidade, este desejo de um mundo diferente, esta religiosidade, a alegria de viver, apesar de todas as dificuldades que existem, especialmente a pobreza”, afirmou.

O Prelado também mencionou o problema migratório, sobretudo o que chega aos Estados Unidos partindo do México.

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A migração sempre é uma riqueza, especialmente a migração dos latinos. Todas estas pessoas vêm com suas riquezas, com seu patrimônio e se integram, às vezes com dificuldades. É normal porque a integração não é algo fácil. Mas, esta é uma riqueza para um país e particularmente a riqueza de uma forte religiosidade. Tomara que os mexicanos não percam sua tradição, sua fé, existe um processo de integração normal, mas que esta não gere uma perda de valores e, ao invés disso, acrescente algo aos Estados Unidos”, expressou.

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