Por Eduardo Berdejo
ROMA, 10 de mar de 2016 às 13:00
Uma corrente de solidariedade começou a invadir as redes sociais: nas últimas horas muitas pessoas começaram a colocar como foto de perfil no Facebook e no Twitter o “laço da caridade”, o qual tem as cores do sári das Missionárias da Caridade com a hashtag #JeSuisCharité (eu sou caridade), em homenagem às quatro religiosas assassinadas no Iêmen.
LA CARIDAD VENCERÁ EL ODIO
— Gerardo Aranguren (@ArangurenGer) 7 março 2016
Vive con caridad. Apoya las monjas asesinadas cambiando tu foto de perfil #jesuischarite pic.twitter.com/YACgQmkWbk
“A Caridade vencerá o ódio. Vive com caridade. Apoia as religiosas assassinadas trocando sua foto de perfil #JeSuisCharité”, é o apelo que o autor do #lazodelacaridad (laço da caridade), o espanhol Gerardo Aranguren, fez em sua conta do Twitter.
Como se recorda, na sexta-feira, 4 de março, um grupo de terroristas muçulmanos invadiu o convento das Missionárias da Caridade em Áden (Iêmen) e assassinaram as irmãs Anselm (60), Judith (41), Margarida (44) e Reginette (33) e outros doze voluntários do albergue de idosos e deficientes.
O crime ocorreu quando as religiosas e voluntários estavam servindo o café da manhã aos mais necessitados.
Este martírio, cuja gravidade foi ignorada pela grande mídia, não passou desapercebido nas redes sociais e pouco a pouco mais pessoas se unem a #JeSuisCharité.
Do mesmo modo, organizações como Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) e a União Mundial de Organizações Femininas Católicas, no dia 8 de março homenagearam as quatro religiosas mártires por ocasião do Dia Internacional da Mulher.
Confira ainda:
Estes são os rostos das quatro Missionárias da Caridade, mártires no Iêmen https://t.co/SIMP530Jbu
— ACI Digital (@acidigital) 9 março 2016
