Jorge Serrano Limón, diretor do Pró-vida, uma das organizações defensoras da vida desde a concepção mais importantes do México, reiterou sua inocência ante as acusações penais que foram feitas contra ele. Além disso, assegura: “Peço a Deus por meus inimigos, rezo por eles”.

 

Jorge Serrano Limón, diretor do Pró-vida, uma das organizações defensoras da vida desde a concepção mais importantes do México, reiterou sua inocência ante as acusações penais que foram feitas contra ele. Além disso, assegura: “Peço a Deus por meus inimigos, rezo por eles”.

Serrano Limón foi detido em 17 de fevereiro, último dia da visita do Papa Francisco ao México. A Procuradoria Geral da República (PGR) o acusou do delito de roubo.

No dia 20 de fevereiro, as autoridades libertaram o líder pró-vida logo depois de pagar a fiança. A sentença judicial estava programada para ontem.

As primeiras acusações contra Serrano Limón foram feitas há dez anos, segundo a presidenta do Pró-vida, Rocio Gálvez. Esta denúncia foi interposta por grupos mexicanos anti-vida como GIRE, Letra S e Equidade em Cidadania e Gênero.

Estes grupos, assinala Gálvez, não estavam de acordo que o governo tivesse dado ao grupo pró-vida 30 milhões de pesos (1,6 milhões de dólares) para diferentes projetos em defesa dos não-nascidos e suas mães.

Em declarações ao semanário ‘Desde la fe’, da Arquidiocese do México, Serrano Limón assegurou recentemente que “a Auditoria Superior da Federação não aceitou os esclarecimentos das novas faturas apresentadas”, mas “sobre as anteriores, determinou um desvio, e deste modo determinou roubo”.

“Mas é que eles nunca terminaram sua auditoria, se apresentaram e não voltaram mais. Pró-vida nunca foi auditada por órgãos governamentais”, criticou.

O líder pró-vida lamentou: “Muitas pessoas estão interessadas que eu permaneça na prisão, mas ofereço tudo isto que estou vivendo a Deus, para que Ele abençoe todos aqueles que querem me fazer mal”.

“Inclusive, aquelas pessoas que estão a favor do aborto e que criaram essas leis pró-abortistas”, assinalou.

Nesse sentido, Serrano Limón reiterou que oferece seus sofrimentos a fim de que Deus ilumine estas pessoas “e percebam o dano tão grande que fizeram”.

Este encarceramento não diminuiu o seu entusiasmo de lutar pela defesa da vida e a dignidade da mulher.

“Estou convencido de que devo levar esse Evangelho ao coração das mulheres que pretendem abortar”, indicou e recordou: “Evitei 274 mil abortos desde 1989 e pretendo continuar trabalhando para isso”.

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