A International Planned Parenthood Federation –a maior organização abortista e   anti-família do mundo– lançou uma campanha para que todos seus membros e os simpatizantes de sua “causa” enviem uma carta ao editor  solicitando a Bento XVI que reconsidere seus “pontos de vista retrógrados” e modifique sua posição quanto à moral sexual.

Na missiva, deve-se “alentar” ao Santo Padre a que “reconsidere sua anacrônica posição quanto à planificação familiar, o aborto e a sexualidade para que assim a Igreja Católica ingresse no século XXI" conforme indica um comunicado dado a conhecer pela diretora da campanha, Eve Fox.

“A posição da novo Papa nestas questões fundamentais ameaça a saúde de milhões de mulheres e adolescentes no mundo todo e mina os esforços para prevenir o contágio do HIV”, escreveu Fox.

Do mesmo modo, a diretora da campanha, indicou que “a Igreja tem uma tremenda influência em muitos governos, especialmente na América Latina, e joga um papel crucial no estabelecimento de normas no mundo inteiro”.

Fox também se referiu ao Pontífice como “mais conservador ainda que João Paulo II” e indicou que Bento XVI está “contra todo tipo de anticoncepção e se opõe ao uso do preservativo como méio para prevenir o SIDA”.

A diretora desta campanha assinalou que antes de ser eleito Papa, o Cardeal Ratzinger “disse aos católicos americanos que era pecado votar por candidatos que apoiavam o aborto como John Kerry e insistiu aos bispos que negassem a comunhão ao democrata. Também liderou a campanha da Igreja Católica contra os ‘matrimônios’ homossexuais e outros ‘direitos’ para casais de pessoas do mesmo sexo, incluindo o ‘direito’ a adotar crianças”.