O Secretário Geral da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), Dom. Fabián Marulanda, advertiu que ao despenalizar o aborto sob alguns casos, abre-se a porta a sua prática irrestrita.

O debate sobre o aborto se reabriu no país com as pressões de grupos abortistas internacionais como Women’s Link Worldwide, organização dedicada a fazer lobby nos países onde o aborto não é legal sob o pretexto de defender os direitos das mulheres.

As representantes deste organismo e alguns parlamentares nacionais propõem que se legalize o aborto nos casos de violação e o tão manipulado "risco de vida" para a mãe ou o bebê.

"Abrir as portas totalmente ao aborto, expondo a possibilidade de despenalizá-lo, é um risco grande, porque seria aumentar essa prática contra a vida humana. Digo que me parece uma comédia porque se for certo que há 300 mil abortos ao ano, por que logo que aparece um episódio de julgamento de duas mulheres por aborto justo quando se começa a debater o tema", advertiu Dom. Marulanda.

O Ministro de Proteção Social, Diego Palácio, mostrou-se a favor de debater a possibilidade de despenalizar o aborto e ativistas feministas como Mônica Roa, diretora do projeto gênero e justiça, pediram à Corte Constitucional que modifique o Código Penal para incluir as exceções ao aborto.