Ao final de sua primeira Audiência Jubilar, o Papa Francisco expressou sua tristeza pelo falecimento de uma funcionária da Casa Santa Marta, local onde mora, a senhora Elvira.

Como muitos sabem, o Santo Padre depois de ser eleito novo Pontífice da Igreja, decidiu que não moraria no apartamento papal do Palácio Apostólico, mas na Casa Santa Marta, localizada na entrada do Vaticano.

Ali vivem alguns bispos e cardeais assim como empregados vaticanos e todos nós “somos como uma família”, disse o Papa.

Não obstante uma destas pessoas que há anos serve na Casa faleceu na sexta-feira depois de uma longa doença. E esta é a razão, revelou Francisco, de sua tristeza.

Ao final desta primeira Audiência Jubilar que celebrou no último sábado, 04, na Praça de São Pedro, o Pontífice contou o acontecido:

“Gostaria de dizer a vocês que hoje o Papa está um pouco triste porque ontem de manhã veio a faltar uma senhora que nos ajuda muito, há anos... Também o seu marido trabalha aqui, conosco, nesta casa. Após uma longa enfermidade, o Senhor a chamou. Chama-se Elvira. E eu vos convido, hoje, a fazerem duas obras de misericórdia: rezar pelos falecidos e consolar os aflitos. E vos convido a rezar uma Ave Maria pela paz eterna e a alegria eterna da senhora Elvira, e para que o Senhor console o seu marido e os seus filhos”.

Além disso, ao saudar os peregrinos de língua italiana, assinalou que “alguns de vocês se perguntaram, se perguntam como é a casa do Papa, onde mora o Papa”.

“O Papa mora aqui atrás (referindo-se da Basílica de São Pedro), na Casa Santa Marta”.

“É uma casa grande -continuou- onde moram cerca de 40 sacerdotes, alguns bispos que trabalham comigo na Cúria e também são hóspedes de passagem cardeais, bispos, leigos que vem a Roma para os encontros nos dicastérios”.

“E há um grupo de homens e mulheres, que realizam trabalhos na casa, quer nos trabalhos da limpeza, na cozinha, na sala de refeição”, explicou.

“E este grupo de homens e mulheres faz parte da nossa família, formam uma família: não são funcionários afastados, não. Nós os queremos como se fossem de nossa família”, disse recordando a senhora Elvira.