No final de 2015, centenas de mulheres foram vítimas de ataques sexuais por parte de refugiados muçulmanos na Alemanha. A respeito disso, o Observatório sobre a intolerância e discriminação na Europa advertiu que não é um caso isolado, mas que nos últimos meses foi registrado um preocupante aumento de casos de intolerância islâmica no Velho Continente, inclusive nos campos de refugiados onde cristãos asilados são minoria.

“Refugiados cristãos da Síria, Eritreia e outros países estão expostos a ser humilhados, perseguidos e brutalmente acossados nos campos por seus vizinhos, os refugiados muçulmanos”, denunciou o Pe. Daniel, abade do mosteiro russo ortodoxo de São Jorge e membro do Comitê de Integração na Chancelaria Federal da Alemanha.

Indicou que isto acontece também com a minoria yazidi e que ocorreram casos frequentes de lesões e ameaças de morte.

Isto foi respaldado pelo pastor Gottfried Martens da igreja luterana da trindade. “Nos campos alemães para refugiados, temos uma situação similar a do Irã”, indicou.

Assim, por exemplo, em 1º de janeiro de 2016, um jovem de 19 anos do campo de refugiados de Schnelsen (Alemanha) foi ameaçado de morte por um muçulmano depois que lhe disse que se converteria ao cristianismo. “Então, cortarei sua garganta. Para isto não necessito permissão do ISIS”, foram as palavras do outro refugiado islâmico.

Dias depois, em uma comunidade para refugiados em Ballenstedt (Alemanha), um muçulmano sírio ameaçou uma cristã da Eritreia, dizendo-lhe que mataria seu bebê enquanto dormia. Isto aconteceu depois de uma discussão por temas religiosos. Segundo a imprensa, a polícia levou o homem e sua família de volta ao ponto de recepção central para refugiados em Halberstadt.

Em 26 de dezembro do ano passado, dias antes dos ataques em Colônia, cinco cristãos ortodoxos de 19 a 25 anos foram golpeados rudemente por um grupo de muçulmanos depois que lhes perguntaram de que religião eram.

Assim como esses, o Observatório sobre a intolerância e discriminação contra os cristãos na Europa assinalou que foram denunciados outros casos na Suécia e no Reino Unido.

Na Suécia, em 13 de outubro de 2015, o jornal Dagens Nyheter denunciou que Markus Samuelsson, um sueco de origem cristã assíria encontrou diversas ameaças yihadistas nas paredes de seu restaurante como: “Converta-se ou morre” ou “O califado está aqui”.

Por sua vez, no Reino Unido, o Escritório de Padrões na Educação (Ofsted, na sigla em inglês) informou em 20 de janeiro que na biblioteca da escola muçulmana Jamiatul Ummah, no leste de Londres, foram achados livros extremistas que promovem o apedrejamento de mulheres até a morte.

“Os livros promovem a desigualdade das mulheres e os castigos, incluindo morte por apedrejamento”, denunciou em seu relatório.           

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