A Guarda Suíça, que tem como missão custodiar o Papa, completou 510 anos nesta semana. Foi fundada no dia 21 de janeiro de 1506, durante o pontificado de Julio II.

Em 1527, a Guarda Suíça demonstrou seu grande amor pelo Santo Padre e seu decidido compromisso a protegê-lo.

Durante o conflito político entre o Carlos V da Alemanha e Francisco I da França, por quem o Papa Clemente VII (1523-1534) tinha preferências, houve um grande enfrentamento bélico que terminou gerando o conhecido Saqueio de Roma.

No dia 6 de maio de 1527, o exército Imperial de Carlos V, formado por 18 mil homens, muitos deles luteranos, invadiram e assaltaram a cidade de Roma e durante várias semanas saquearam a Cidade Eterna.

Este terrível episódio ocorreu durante a segunda guerra entre o imperador Carlos V e o rei francês Francisco I e marcou o fim do papado renascentista na Itália.

O Pontífice Clemente VII se salvou da morte ao refugiar-se no castelo Sant´Angelo, mas 147 de seus guardas suíços morreram para defendê-lo, mostrando ao mundo o valor e a fidelidade dos suíços para com o Papa.

Em fevereiro de 2015, o novo comandante da Guarda Suíça, Christoph Graf (54), disse ao jornal italiano ‘Il Giornale’ que, diante da possível ameaça dos terroristas do Estado Islâmico, “estamos preparados para intervir”.

Graf, casado e com dois filhos, disse que diante das recentes ameaças dos extremistas muçulmanos no Oriente Médio, que assinalaram que agora querem “ir a Roma”, “pedimos aos guardas que estejam mais atentos, observem bem a movimentação das pessoas”.

“Estamos preparados para intervir. Nossa tarefa é a segurança e estamos bem organizados como os guardas. Estamos preparados se acontecer alguma coisa”, expressou Graf.

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