O Parlamento Europeu rechaçou por ampla maioria apoiar uma declaração a favor da eutanásia, logo que, depois de três meses de espera, apenas 95 de 751 deputados assinaram o texto apresentado pela espanhola Elena Valenciano.

A declaração impulsionada por Valenciano pedia uma “morte digna” para os doentes que “estavam em fase avançada ou terminal de uma doença incurável”. Entretanto, somente tiveram o apoio de eurodeputados dos grupos socialista, liberal, da Esquerda Unitária e dos Verdes.

O presidente da Federação Europeia de Associações Familiares Católicas (FAFCE), Antoine Renard, destacou a decisão dos eurodeputados de não apoiar esta iniciativa, entretanto, advertiu que “é claro que o lobby a favor da eutanásia está iniciando um trabalho ativo no âmbito do Parlamento Europeu”, desviando a atenção dos políticos europeus da sua responsabilidade de “incentivar as boas práticas entre os estados membros em matéria de cuidados paliativos e o apoio das famílias”.

“O fracasso desta iniciativa demonstra que a dignidade humana não pode ser o campo de batalha para disputas políticas e não pode ser explorada como instrumento de algumas ideologias”. Nesse sentido, assegurou que FAFCE continuará “trabalhando a favor da dignidade humana, em seu verdadeiro significado, o qual coloca a pessoa no centro”.

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