Um líder pro-vida denunciou a recente criação do chamado Comitê Nacional de Saúde Sexual e Direitos Reprodutivos no Equador, um organismo que promoverá o uso de fármacos abortivos no país.

O diretor de programas educativos de Vida Humana Internacional (VHI), Adolfo Castañeda, advertiu que a criação da entidade “deveria preocupar a todos os equatorianos que amam e respeitam a vida e a família. O termo ‘saúde reprodutiva’ e outros parecidos, como os utilizados no nome deste comitê, são eufemismos para encobrir a difusão de anticoncepcionais, incluindo os que são abortivos”.

Segundo Castañeda, com o pretexto de “aplicar políticas para reduzir a mortalidade materna e infantil”, a entidade favorecerá o consumo de fármacos abortivos.

“Embora esse comitê do Governo do Equador não considere nem remotamente legalizar o aborto cirúrgico, está seguindo exatamente o plano da ONU para obtê-lo. E, por agora, está contradizendo sua própria Constituição e suas próprias leis, ao considerar a comercialização de um fármaco abortivo. Esse comitê, que o Governo deste amado país criou, está em função, se não do aborto cirúrgico neste momento, sim do aborto químico. Pretender negar esse fato, é viver de costas à realidade”, indicou.

Do mesmo modo, denunciou que “o Tribunal Constitucional do Equador está cometendo o gravíssimo engano de considerar a aceitação da comercialização da pílula anticoncepcional Postinor”. 

“O componente Levornogestrel está presente nesta pílula e também em outro fármaco chamado Glanique, que também se distribuiu nesse país. Esse componente tem, entre seus possíveis efeitos, tornar impossível a aninhação no útero materno (efeito abortivo), do embrião humano em etapa de blastocisto, 6 ou 7 dias depois de ter sido concebido”, recordou.