Um porta-voz do Pontifício Conselho Justiça e Paz pediu aos fiéis que evitem a compra de produtos que sejam elaborados com a exploração do trabalho infantil.

Durante uma coletiva de imprensa por ocasião do primeiro congresso mundial sobre exploração infantil celebrado em Florença, Dom  Giampaolo Crepaldi, secretário de Justiça e Paz, afirmou que  “usar produtos que se baseiam na exploração de pequenos escravos apresenta aspectos intoleráveis e portanto imorais para a consciência cristã”.

Participaram da reunião de Florença 300  crianças que sofreram exploração em seus países.

Estima-se que cerca de 246 milhões de crianças trabalham em todo o mundo, quer dizer, um em cada seis menores. Desta cifra, cerca de 179 milhões de menores, realizam trabalhos que destroem sua integridade física, moral ou mental. Entre 8 e 20 milhões são vítimas de escravidão ou prostituição.